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Sarah M. Jornalista formada pela UFPB. Atualmente cursa especialização em Educação Ambiental na Universidade Regional do Cariri -URCA.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Seca, enchentes e neve atingem commodities no mundo

A seca e as inundações na Austrália, a neve na Europa e o frio nos Estados Unidos têm elevado os preços de uma série de commodities, desde o açúcar até o óleo para aquecimento e a soja.

A Austrália ocupa algumas vezes o segundo lugar no ranking dos exportadores globais de açúcar, atrás apenas do Brasil, mas as chuvas levaram a importante exportadora australiana Queensland Sugar Ltd (QSL) a considerar comprar açúcar bruto brasileiro e de origem tailandesa para honrar seus compromissos com outros compradores.

O Brasil também sentiu o impacto das condições climáticas adversas em suas operações de açúcar. O tempo seco afetou a produtividade e reduziu o volume esperado da moagem de cana.

Os futuros do açúcar negociados no mercado de Nova York (ICE) chegaram ao pico de 5 semanas na terça-feira com o impacto do clima sobre os principais fornecedores aliado a preocupações com a produção da Índia.

Enquanto o leste australiano enfrenta inundações, na região oeste a seca reduziu a produtividade anual do trigo em dois terços para seca de 3 milhões de toneladas.

‘Alguns vendedores acreditam que o cenário da oferta global continuará apertado em um futuro próximo e esse impacto dos clima na safra australiana será novamente uma questão central em breve’, disse um trader de grãos da Alemanha.

Na China, a seca tardia pode ter impactado o desenvolvimento pré-inverno do trigo em algumas áreas do norte, embora a umidade do solo ainda possa estar em boas condições.

‘Esta safra vai depender se as chuvas iniciais da primavera vão corresponder às expectativas de produtividade’, disse a agência de meteorologia Meteorlogix.

A nevada na Europa ajudou as plantações mais jovens de trigo a resistirem à temperaturas congelantes em principais produtores da União Europeia como a França e Alemanha, mas está contribuindo para atrasos do plantio que ameaçam a próxima safra da Itália.

La Niña – O fenômeno climático La Niña, o qual tem levantando preocupações com as safras de milho e soja da Argentina, pode atingir o país sul-americano novamente na temporada e provocar danos ainda piores a produtividade, disse um especialista em meteorologia.

Eduardo Sierra, um conselheiro de clima da Bolsa de Grãos de Buenos Aires, disse que o La Niña pode reduzir a produtividade da soja em pelo menos 15 por cento. O La Niña provocou acentuadas perdas de safra na Argentina na colheita 2008/09.

Energia – A demanda por energia cresce durante o inverno no hemisfério norte. Em algumas partes da China, o carvão, petróleo e gás podem ficar escassos durante os próximos meses de inverno, disse um importante órgão de planejamento econômico do país em comunicado.

Nos Estados Unidos, o tempo frio deve estimular uma queda dos estoques de derivados de petróleo de 500 mil barris. Os dados sobre as reservas norte-americanas de petróleo serão divulgados nesta quarta-feira.

As frentes frias nos EUA e na Europa ajudaram a elevar os futuros do petróleo negociados no mercado norte-americano para a máxima de 26 meses no início deste mês. (Fonte: G1)

Acesso em: 19/12/2010

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2010/12/16/64060-seca-enchentes-e-neve-atingem-commodities-no-mundo.html
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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mortos pelas chuvas em AL e PE chegam a 44

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

O total de mortos em consequência das chuvas em Pernambuco e Alagoas subiu para 44 na manhã desta quarta-feira (23), após as equipes de resgate encontrarem mais três corpos na Zona da Mata Sul pernambucana. Um óbito foi registrado em Barreiros e mais dois em Água Preta.

Você Manda: envie imagens dos estragos após chuvas

Tem fotos ou vídeos dos danos causados pela chuva na região?

Pernambuco tem agora 15 mortos e 54 cidades afetadas pelas chuvas. Dessas, 30 se encontram em situação de emergência e nove em estado de calamidade pública. No levantamento das coordenadorias de defesa municipais, existem 17.808 pessoas desabrigadas e outras 24.552 desalojadas. Não há registro de desaparecidos.

Já em Alagoas, até o momento, são 29 mortos, 607 desaparecidos e 73.828 desabrigados. O número de casas destruídas passa de 19 mil. No total, as enchentes dos rios atingiram 26 municípios alagoanos e deixaram 15 deles estado de calamidade pública.

Lula sobrevoará a região amanhã

Veja como ajudar as vítimas das chuvas em AL e PE

As chuvas dos últimos dias deixaram dezenas de mortos e milhares de desabrigados e desalojados nos Estados de Alagoas e Pernambucos. Há vários pontos para a entrega de donativos às vítimas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sobrevoar as áreas atingidas por enchentes nos Estados de Pernambuco e Alagoas na quinta-feira (24). O presidente cancelou uma viagem que faria ao Rio de Janeiro para ir às localidades afetadas pelas chuvas.

A previsão é de que Lula faça um sobrevoo de helicóptero às cidades pernambucanas atingidas pelas enchentes durante a manhã. Ele vai aos municípios alagoanos na tarde do mesmo dia.

Jobim oferece Exército e visita áreas atingidas hoje

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta terça-feira (22), em Maceió, que a prioridade do governo federal é levar a ajuda humanitária às vítimas das chuvas em Alagoas e Pernambuco. Após realizar uma visita a cidades atingidas de Alagoas, ele colocou todo efetivo e estrutura do Exército à disposição dos dois Estados para apoio às vítimas da chuva e reconstrução de áreas afetadas. Nesta quarta-feira (23), ele se reúne com prefeitos das cidades atingidas em Pernambuco.

“Todo efetivo e recursos, inclusive equipamentos de infraestrutura, estão à disposição. Vamos trazer também pontos móveis para atender às localidades que estão sem acesso por terra”, afirmou.

Jobim assegurou que o governo vai enviar pontes móveis a Alagoas para garantir acesso às cidades que tiveram o acesso destruído. Segundo levantamento do Estado, mais de 40 foram danificadas com as enchentes dos rios Mundaú,Jacuípe, Paraíba, Camaragibe e Canhoto.

O ministro defendeu ainda uma ação mais articulada entre todos os órgãos que atuam no apoio às vítimas para garantir que os donativos cheguem a mão dos desabrigados. “Temos que ver o problema logístico, pois de nada adianta chegar aqui um avião com mantimentos e não termos como distribuir. Precisamos, com o Estado, descobrir alguns locais intermediários para receber esses recursos e repassar às pessoas”, disse.

O secretário-executivo da Defesa Civil Estadual, Denildson Queiroz, afirmou que toda distribuição de mantimentos e agasalhos será feita por uma força-tarefa que envolve também Corpo de Bombeiros e Forças Armadas, e assegurou que não vai entregar donativos a governos municipais para evitar beneficiamentos eleitorais.

“Não adianta prefeito vir aqui [na sede do Corpo de Bombeiros] com um caminhão para pegar donativo. Nós é que vamos levar, pois sabemos que tem gente que quer se aproveitar para direcionar por interesses políticos”, afirmou.

Quem também esteve em Alagoas nesta terça-feira foi a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes. Ela anunciou medidas de assistência humanitária, como a antecipação do pagamento do programa Bolsa Família às vítimas das enchentes no Nordeste e a liberação de 8.000 cestas básicas para Alagoas.

“Mandaremos quantas cestas básicas forem necessárias. Quero informar também que as pessoas que são do Bolsa Família, mas perderam os documentos e o cartão do programa, podem pegar uma declaração num CRAS [Centro de Referência de Assistência Social] para receber a autorização e, assim, receber o benefício”, garantiu.

*Com informações do JC Online e do colaborador Carlos Madeiro, em Maceió



Fonte:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/06/23/mortos-pelas-chuvas-em-al-e-pe-chegam-a-44.jhtm

Postado em: 23/06/2010-



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Juazeiro do Norte-CE: Chuvas fortes causam transtornos na cidade que amanheceu debaixo de água

As chuvas voltaram e com muita força de ontem para hoje no Ceará. Segundo a Funceme (Fundação cearense de Meteorologia) foram registradas precipitações em 91 cidades, sendo a maior delas no município de Mauriti com 163 milímetros. Foi exatamente essa região que mais concentrou chuvas nas últimas horas. Em Juazeiro do Norte, ela começou por volta das 21 horas e varou a madrugada deixando bastante alagados pontos de drenagem natural.

A cidade amanheceu debaixo de chuvas, mas, no quartel do Corpo de Bombeiros, nenhum chamado foi feito. O começo da sexta-feira foi de transtorno para muitos que iam ao trabalho ou à escola. Como sempre acontece os principais problemas se dão nas áreas baixas como são os casos das passagens no Riacho das Timbaúbas que corta os bairros Limoeiro, Timbaúbas e Pio XII. Como não há outras opções de tráfego mais próximas, quem não se arriscou a romper as águas teve que rodear bastante.

Na Avenida Virgílio Távora, o trânsito foi lento com longas filas diante do alto volume de água cortando a artéria. O Rio Salgadinho também recebeu boa quantidade de água. De acordo com pluviômetros instalados em pontos estratégicos de Juazeiro, choveu 100 milímetros no Bairro São Miguel, 93 mm no Distrito de Marrocos e 77 na Lagoa Seca. A previsão é de mais chuvas fortes durante o final de semana em todo o Cariri.

Fonte: Site Miséria
Acesso em: 09/04/2010
http://www.miseria.com.br/?page=noticia&cod_not=40482

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Mais um corpo é retirado do morro do Bumba, em Niterói; sobem para 185 número de mortos pela chuva

09/04/2010 - 12h46

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Veja mais fotos da tragédia provocada pela chuva no Rio de Janeiro  Vista aérea da destruição no morro do Bumba, em Niterói

·

Mais um corpo foi retirado na manhã desta sexta-feira pelas equipes de regaste que trabalham no morro do Bumba. Com isso, sobe para 18 o número de vítimas do deslizamento em Niterói e para 185 as pessoas mortas vítimas das chuvas no Rio de Janeiro.


As buscas em Niterói, cidade mais atingida, aconteceram durante toda a noite, mas até o começo da tarde nada tinha sido encontrado. Cerca de 300 homens, entre integrantes da Força Nacional de Segurança (FNS), policiais civis, bombeiros e policiais militares, trabalham no local com a ajuda de máquinas.

O trabalho de resgate não têm prazo para terminar e, segundo o governador Sérgio Cabral (PMDB), deve durar cerca de duas semanas. A prefeitura estima que cerca de 200 pessoas moravam no local, onde existiam ao menos 50 casas, e podem estar soterradas.

Até o momento, foram registradas 108 mortes em Niterói, 57 na cidade do Rio de Janeiro, 16 em São Gonçalo, uma em Petrópolis, uma em Nilópolis, uma em Paracambi e uma em Magé. O número de vítimas, entre mortos e feridos, chega a 344.

O subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel José Paulo Miranda, afirmou nesta quinta-feira que será difícil resgatar alguém com vida.

Alerta na capital
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou hoje um decreto municipal que obriga o despejo de moradores em 158 bairros em áreas de risco, geralmente zonas de favelas construídas sem permissão nas encostas das montanhas.

Em entrevista à rádio CBN, Paes afirmou que se os moradores que resistirem à medida a polícia terá permissão para "usar a força". "Todos devem obedecer à Prefeitura e não voltar (para suas casas) até a liberação da área risco. Não vamos brincar com isso. As pessoas têm que entender que temos que proteger vidas", disse o prefeito.

As mortes na cidade aconteceram no morro dos Prazeres (20), na comunidade Santa Maria (6), no morro dos Macacos (5), no morro do Turano (5), no morro das Oliveiras (5), no morro do Borel (3), na ladeira dos Guararapes (3), na Rocinha (2), no Andaraí (1), no Recreio (1), em Humaitá (1), em Cascatinha (1), na Ilha do Governador (1) e na Quinta da Boa Vista (1).

Ressaca
Quase uma semana depois do começo do temporal, algumas ruas do Rio, principalmente nas colinas, continuam bloqueadas pelos desmoronamentos, embora a cidade esteja voltando a normalidade.

Hoje o dia amanheceu nublado e com uma chuva fina. A previsão é de novos temporais, que podem contribuir para piorar a situação.

Uma ressaca na orla da capital fluminense também está provocando transtornos aos cariocas. As ondas de quatro a cinco metros de altura interditaram uma das vias da avenida Atlântica, em Copacabana, que foi tomada pela areia e pela água do mar. A ressaca também provocou a interdição do Aterro do Flamengo, outra via expressa que faz a ligação entre a zona sul e o centro da cidade.

O mar da Baía de Guanabara também está bastante agitado e a água invadiu parte da cabeceira da pista do Aeroporto Santos Dumont, prejudicando parcialmente as operações no local. A travessia de barcas e catamarãs entre Rio de Janeiro e Niterói também foi afetada

"A ressaca pode piorar ainda mais, porque a maré vai atingir o seu auge no início da tarde, então há mais riscos de mais areia e água invadindo as pistas", disse o oceanógrafo David Zee, ao ressaltar que um ciclone extratropical passou perto do litoral do Rio e aumentando o tamanho das ondas.

IML
A falta de documentos, perdidos com a chuva e com os deslizamentos de terra, está dificultando a liberação dos corpos das vítimas. A partir das 10h de hoje, dez defensores públicos do Estado do Rio de Janeiro estarão de plantão na sede do IML (Instituto Médico Legal) e na sede da Defensoria Pública para dar assistência jurídica às famílias e pedir alvarás à Justiça para sepultar os corpos que não podem ser identificados.

Área de lixão
O morro do Bumba, que hoje abriga moradias precárias, era ocupado por um antigo lixão. Em meio aos escombros é possível observar toneladas de lixo.

“Isso aqui é um lixão que se encharca muito mais rapidamente em comparação com outros morros. O solo vai ficando ensopado e ocorre a formação de gás metano. Com tudo isso, o ângulo estável fica muito menor. A prefeitura deveria ter um cadastro desta área, que é de altíssimo risco", explicou Adalberto da Silva, professor de geologia do Instituto de Geociências da UFF (Universidade Federal Fluminense).

A secretária Estadual do Ambiente do Rio, Marilene Ramos, afirmou que o deslizamento pode ter sido provocado por uma explosão ocorrida quando o gás metano do lixão entrou em contato com a atmosfera movendo a terra que já estava debilitada pelo acúmulo de água da chuva.

O prefeito de Niterói, Jorge Roberto da Silveira, visitou o morro do Bumba nesta quinta-feira e afirmou que não sabia que as casas da região tinham sido construídas sobre um lixão.

Mas, reportagem do UOL Notícias, revelou que a prefeitura da cidade não colocou em prática um plano de prevenção de riscos elaborado por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), com financiamento do Ministério das Cidades e da própria prefeitura. Finalizado em 2007, o plano custou R$ 120 mil e previa ações em vários pontos suscetíveis à ocorrência de desastres causados pela ação do tempo.

A Polícia Civil informou que abriu um inquérito para apurar eventual responsabilidade do poder público no deslizamento.

Tragédia estadual
O temporal que provocou a tragédia no Estado do Rio teve início no final da tarde de segunda-feira (5) e levou o caos à capital e à região metropolitana, que praticamente pararam na terça-feira. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), somente na terça-feira choveu mais do que o esperado para todo o mês de abril na região.

Segundo a Defesa Civil do Estado, o número de desabrigados em municípios das regiões metropolitana, Baixada Fluminense, Baixada Litorânea e Serrana mais atingidos pelas chuvas dos últimos dias é de 3.262, enquanto que o total de desalojados já soma 11.439 pessoas. Somente na capital, são cerca de 5.000 desabrigados.

Fonte: uol

acesso em: 09/04/2010

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/04/09/mais-um-corpo-e-retirado-do-morro-do-bumba-em-niteroi-sobe-para-185-as-vitimas-da-chuva.jhtm


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sexta-feira, 5 de março de 2010

Ao menos dois fortes novos tremores voltam a atingir o Chile

(foto:Reuters)
Francisco de Assis
Direto de Chillán

Pelo menos dois novos terremotos, com magnitudes entre 6,3 e 6,6 graus na Escala Richter, foram registrados pelo serviço de pesquisas geológicas dos EUA (USGS). O primeiro deles aconteceu às 6h19 desta sexta. O segundo, mais forte, foi sentido por volta das às 8h45. Os novos tremores aconteceram a cerca de 40 km de Concepción, na região de Bio Bio.

O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, também administrado pelos EUA, não emitiu nenhum alerta de tsunami até o momento. O governo chileno ainda não divulgou se o tremor fez novas vítimas.

Os tremores desta sexta foram sentidos em Chillán, que fica a mais de 100 km de Concepción e assustou as pessoas. "Foi um terremoto muito forte. A gente percebe quando o terremoto é forte pela intensidade e duração. Esse foi bem intenso. Tenho medo que tenhamos outros terremotos como o de sábado passado", disse a gerente hoteleira Marta Patricia, 47 anos.

Estas foram as réplicas mais fortes registradas depois do devastador terremoto do último sábado, que teve magnitude de 8,8 graus. Estima-se que as vítimas sejam mais de 800, entre mortos e desaparecidos.

Confusão com números
O novo tremor acontece em um momento especialmente complicado para o governo de Michelle Bachelet, que deixa a presidência na próxima semana. Ontem, ela decretou luto oficial de três dias pelas mortes na tragédia.

"A presidente da República decretou no dia de hoje três dias de luto nacional, a contar da zero hora de domingo, 7 de março, em memória dos chilenos e chilenas falecidos", afirmou o subsecretário do Interior, Patricio Rosende.

Rosende leu ainda uma lista de 279 pessoas falecidas no terremoto que foram plenamente identificadas.

O subsecretário não afirmou se era uma revisão para baixo do balanço oficial de 802 mortos divulgado na quarta-feira e também não divulgou o número de falecidos que não foram identificados. Além disso, não anunciou a quantidade de pessoas consideradas desaparecidas.

Na quinta-feira, Bachelet afirmou que, entre os quase 600 mortos anunciados para a região de Maule, há 200 pessoas que na realidade estão desaparecidas.

Ban chega hoje
Nesta sexta-feira o Chile recebe o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que no sábado visitará a região do desastre. Bachelet verificou na quinta-feira a distribuição da ajuda em Concepción e Talca, as capitais das regiões mais afetadas.

A presidente citou pela primeira vez a reconstrução do país, que segundo ela vai levar pelo menos três anos, o que significa quase todo o mandato do presidente eleito Sebastián Piñera, que assume o poder no dia 11 de março.

Além disso, afirmou que, apesar do Chile dispor de recursos para um certo número de ações, o país terá que recorrer a créditos do Banco Mundial e de outras instituições.

Em Concepción (500 km ao sul de Santiago), que ainda está sob toque de recolher em consequência dos saques e vandalismo após o terremoto e o tsunami, as pessoas ainda protegem as casas por conta própria, apesar da presença de 14 mil soldados nas áreas de desastre.

Tragédia no Chile
Centenas de pessoas morreram após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter registrado na madrugada de sábado (27) no Chile. A contagem de corpos passa de 800, e o número de afetados chega a 2 milhões, segundo o governo. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" no país.

O tremor teve epicentro no mar, a 59,4 km de profundidade, na região de Maule, no centro do país e a 300 km ao sul da capital, Santiago. Por isso, foi enviado um alerta de tsunami ao chile, Peru e Equador. Segundo fontes oficiais, o terremoto aconteceu às 3h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília). O número de vítimas mortais e de feridos pode aumentar.

Efeitos do estrago
Os danos materiais do terremoto ainda estão sendo avaliados. O muro de uma prisão veio abaixo com o abalo sísmico, o que causou a fuga de mais de 200 detentos na cidade de Chillán, a 401 quilômetros de Santiago. O aeroporto internacional de Santiago chegou a ser fechado devido a alguns danos em suas instalações, e várias pontes ficaram danificadas.

A luz e o serviço de telecomunicações estão cortadas na região metropolitana e em Valparaíso foram registrados danos internos em edifícios. Os bombeiros correm as ruas de Santiago com megafones dando instruções à população.

Em alguns lugares, falta água potável. Pelo menos três hospitais na capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 km ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.

Mais forte que no Haiti
O movimento sísmico, muito mais poderoso que o mortífero terremoto que devastou o Haiti em janeiro, também causou pânico no popular balneário de Viña del Mar. De manhã, policiais e bombeiros percorriam as ruas em distintas cidades do país para verificar a magnitude dos danos e socorrer vítimas.

O terremoto ocorreu poucos dias antes de completar 25 anos do sismo que causou centenas de vítimas e destruiu várias localidades no litoral central do Chile, em 3 de março de 1985.

Com informações da Reuters, EFE e 20 minutos.es

Fonte: site Terra

acesso em: 05/03/2010

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4302681-EI15355,00-Ao+menos+dois+fortes+novos+tremores+voltam+a+atingir+o+Chile.html

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Kassab decreta calamidade em região alagada de São Paulo









Bombeiros usam boias e um carro-anfíbio para andar no bairro Jardim Romano




O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, decretou estado de calamidade pública na região do distrito Jardim Helena, na subprefeitura de São Miguel, que sofre com alagamentos desde dezembro. O decreto será publicado no Diário Oficial da cidade nesta quarta-feira.



A região engloba os bairros Jardim Romano, Chácara Três Meninas, Vila das Flores, Jardim São Martino, Jardim Novo Horizonte, Vila da Paz, Jardim Santa Margarida, Vila Seabra, Jardim Noêmia, Vila Aimoré, Vila Itaim e Jardim Pantanal, entre outros.



Os bairros Jardim Pantanal e Jardim Romano registram ruas alagadas desde o dia 8 de dezembro. Como o local fica em uma área de várzea, há dificuldades no escoamento. A prefeitura ofereceu um auxílio aluguel para tirar os moradores da região. Chove há 42 dias na capital paulista.



Segundo nota divulgada pela prefeitura nesta terça-feira, o decreto determina que os setores competentes devem adotar, de imediato, "as providências atinentes à realização de obras, contratação de serviços e compras necessárias, em caráter emergencial, pelo período de 90 dias".




OBS: Pessoal, achamos melhor acrescentar mais uma pergunta. Obrigada pela sua participação!




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Fonte: terra

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4242699-EI8139,00-Kassab+decreta+calamidade+em+regiao+alagada+de+Sao+Paulo.html



sábado, 2 de janeiro de 2010

Tragédia expõe fratura entre ricos e pobres em Angra dos Reis

Maurício Savarese
Enviado especial do UOL Notícias
Em Angra dos Reis (RJ)
Atualizada às 16h58

Os deslizamentos de terra que nos últimos dias mataram mais de 30 pessoas em Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro, afetaram tanto os mais ricos - que trouxeram elegância e fama à cidade e a suas centenas de ilhas na década de 80 - como os pobres que ocupam os morros dali, atraídos pelos recursos do petróleo e do turismo na região. Moradores denunciam que, além da condição social, o tratamento também tem sido diferente em meio à crise.

Na manhã deste sábado (2) as equipes de resgate localizaram mais dois corpos na região do deslizamento que atingiu a pousada Sankay, na praia do Bananal, em Ilha Grande, distrito de Angra dos Reis. Com isso, o número de mortos na área, onde os trabalhos não pararam desde o incidente da madrugada de ontem, avançou para 22.

Já no morro da Carioca, parte pobre da área continental da cidade, 13 mortos foram encontrados. Ali, no entanto, os trabalhos foram interrompidos durante a noite e retomados na manhã deste sábado. Apesar das críticas dos moradores, o Corpo de Bombeiros informou que interrompeu as buscas por conta de risco de novos deslizamentos na região ocupada principalmente por migrantes atraídos por recursos do petróleo e do turismo.
  • Felipe Dana / AP

    Colchões e outros ítens que restaram da Pousada Sankay são colocados em um barco


"Aqui a prioridade nunca foi para quem é da região, é para o turista sempre", disse Edson Silveira, 39, que atende passageiros da viagem de lancha entre a parte continental e o distrito de Ilha Grande. "O turista é importante, mas sem a gente que vive aqui no resto do ano a cidade não anda. E somos gente também, oras."

Sentado no estrado de madeira do píer que dá visão para o deslizamento no morro da Carioca, ele aponta também descaso dos moradores da região. "Eu mesmo já vivi ali e sei que não é seguro. Tem gente que não vai sair nem depois disso. Mas a verdade é que a cidade ganha dinheiro de royalties (de petróleo), só se fala em royalties, que ninguém nem sabe direito o que é, e esse morro só cresce desde que me conheço por gente."


Mais cedo, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), também criticou os moradores que não querem deixar áreas de risco e disse que eles assinarão um termo de responsabilidade para seguir nas áreas de encostas ameaçadas de desabar.

Angra rica
Reduto de artistas e empresários que nutrem hobbies como descobrir novas ilhas e promover festas em iates, Angra dos Reis é reconhecida como um dos destinos mais luxuosos do país. Em Ilha Grande, que abrigava um temido presídio durante o Regime Militar (1964-1985), o movimento de turistas aumentou em meados dos anos 80, segundo Elias Souza, 62, dono de uma pousada que acabou de completar sua terceira década de vida.

"Quem é daqui sempre soube que existe uma Angra mais rica e outra pobre, nos morros. Essa é uma coisa que vai mudar, eu percebi que desde ontem (1º) as pessoas que fazem reservas aqui me perguntam sobre os morros, sobre se é perto da favela que desabou", comentou.

A dona de casa paulista Silvia Nogueira, 48, chegou a Angra na quarta-feira para sua primeira visita à cidade e se assustou ao ver a clareira aberta pelo deslizamento no morro da Carioca. "Confesso que a imagem que sempre tive foi a de que a cidade era muito rica, cheia de velejadores e de gente elegante. Não sabia que aqui tinha gente sofrendo nos morros", disse.

A prefeitura de Angra criou um centro de apoio às famílias das vítimas dos deslizamentos. Ele está funcionando na sede da TurisAngra, na avenida Júlio Maria, no centro da cidade, e tem o objetivo do órgão de prestar apoio e fornecer informações a familiares das vítimas. O centro pode ser contatado ainda pelo telefone 0/xx/24/3367-7518.


Fonte: UOL , data da postagem : 02/01/2010

Depois de ler o texto acima é só responder as três perguntas abaixo (em forma de comentário). Lembrando que você deve colocar seu nome, idade, sexo e nivel de escolaridade. Brigadão! Sarah Menezes

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