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Sarah M. Jornalista formada pela UFPB. Atualmente cursa especialização em Educação Ambiental na Universidade Regional do Cariri -URCA.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Juazeiro do Norte-CE: Chuvas fortes causam transtornos na cidade que amanheceu debaixo de água

As chuvas voltaram e com muita força de ontem para hoje no Ceará. Segundo a Funceme (Fundação cearense de Meteorologia) foram registradas precipitações em 91 cidades, sendo a maior delas no município de Mauriti com 163 milímetros. Foi exatamente essa região que mais concentrou chuvas nas últimas horas. Em Juazeiro do Norte, ela começou por volta das 21 horas e varou a madrugada deixando bastante alagados pontos de drenagem natural.

A cidade amanheceu debaixo de chuvas, mas, no quartel do Corpo de Bombeiros, nenhum chamado foi feito. O começo da sexta-feira foi de transtorno para muitos que iam ao trabalho ou à escola. Como sempre acontece os principais problemas se dão nas áreas baixas como são os casos das passagens no Riacho das Timbaúbas que corta os bairros Limoeiro, Timbaúbas e Pio XII. Como não há outras opções de tráfego mais próximas, quem não se arriscou a romper as águas teve que rodear bastante.

Na Avenida Virgílio Távora, o trânsito foi lento com longas filas diante do alto volume de água cortando a artéria. O Rio Salgadinho também recebeu boa quantidade de água. De acordo com pluviômetros instalados em pontos estratégicos de Juazeiro, choveu 100 milímetros no Bairro São Miguel, 93 mm no Distrito de Marrocos e 77 na Lagoa Seca. A previsão é de mais chuvas fortes durante o final de semana em todo o Cariri.

Fonte: Site Miséria
Acesso em: 09/04/2010
http://www.miseria.com.br/?page=noticia&cod_not=40482

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Mais um corpo é retirado do morro do Bumba, em Niterói; sobem para 185 número de mortos pela chuva

09/04/2010 - 12h46

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Veja mais fotos da tragédia provocada pela chuva no Rio de Janeiro  Vista aérea da destruição no morro do Bumba, em Niterói

·

Mais um corpo foi retirado na manhã desta sexta-feira pelas equipes de regaste que trabalham no morro do Bumba. Com isso, sobe para 18 o número de vítimas do deslizamento em Niterói e para 185 as pessoas mortas vítimas das chuvas no Rio de Janeiro.


As buscas em Niterói, cidade mais atingida, aconteceram durante toda a noite, mas até o começo da tarde nada tinha sido encontrado. Cerca de 300 homens, entre integrantes da Força Nacional de Segurança (FNS), policiais civis, bombeiros e policiais militares, trabalham no local com a ajuda de máquinas.

O trabalho de resgate não têm prazo para terminar e, segundo o governador Sérgio Cabral (PMDB), deve durar cerca de duas semanas. A prefeitura estima que cerca de 200 pessoas moravam no local, onde existiam ao menos 50 casas, e podem estar soterradas.

Até o momento, foram registradas 108 mortes em Niterói, 57 na cidade do Rio de Janeiro, 16 em São Gonçalo, uma em Petrópolis, uma em Nilópolis, uma em Paracambi e uma em Magé. O número de vítimas, entre mortos e feridos, chega a 344.

O subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel José Paulo Miranda, afirmou nesta quinta-feira que será difícil resgatar alguém com vida.

Alerta na capital
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou hoje um decreto municipal que obriga o despejo de moradores em 158 bairros em áreas de risco, geralmente zonas de favelas construídas sem permissão nas encostas das montanhas.

Em entrevista à rádio CBN, Paes afirmou que se os moradores que resistirem à medida a polícia terá permissão para "usar a força". "Todos devem obedecer à Prefeitura e não voltar (para suas casas) até a liberação da área risco. Não vamos brincar com isso. As pessoas têm que entender que temos que proteger vidas", disse o prefeito.

As mortes na cidade aconteceram no morro dos Prazeres (20), na comunidade Santa Maria (6), no morro dos Macacos (5), no morro do Turano (5), no morro das Oliveiras (5), no morro do Borel (3), na ladeira dos Guararapes (3), na Rocinha (2), no Andaraí (1), no Recreio (1), em Humaitá (1), em Cascatinha (1), na Ilha do Governador (1) e na Quinta da Boa Vista (1).

Ressaca
Quase uma semana depois do começo do temporal, algumas ruas do Rio, principalmente nas colinas, continuam bloqueadas pelos desmoronamentos, embora a cidade esteja voltando a normalidade.

Hoje o dia amanheceu nublado e com uma chuva fina. A previsão é de novos temporais, que podem contribuir para piorar a situação.

Uma ressaca na orla da capital fluminense também está provocando transtornos aos cariocas. As ondas de quatro a cinco metros de altura interditaram uma das vias da avenida Atlântica, em Copacabana, que foi tomada pela areia e pela água do mar. A ressaca também provocou a interdição do Aterro do Flamengo, outra via expressa que faz a ligação entre a zona sul e o centro da cidade.

O mar da Baía de Guanabara também está bastante agitado e a água invadiu parte da cabeceira da pista do Aeroporto Santos Dumont, prejudicando parcialmente as operações no local. A travessia de barcas e catamarãs entre Rio de Janeiro e Niterói também foi afetada

"A ressaca pode piorar ainda mais, porque a maré vai atingir o seu auge no início da tarde, então há mais riscos de mais areia e água invadindo as pistas", disse o oceanógrafo David Zee, ao ressaltar que um ciclone extratropical passou perto do litoral do Rio e aumentando o tamanho das ondas.

IML
A falta de documentos, perdidos com a chuva e com os deslizamentos de terra, está dificultando a liberação dos corpos das vítimas. A partir das 10h de hoje, dez defensores públicos do Estado do Rio de Janeiro estarão de plantão na sede do IML (Instituto Médico Legal) e na sede da Defensoria Pública para dar assistência jurídica às famílias e pedir alvarás à Justiça para sepultar os corpos que não podem ser identificados.

Área de lixão
O morro do Bumba, que hoje abriga moradias precárias, era ocupado por um antigo lixão. Em meio aos escombros é possível observar toneladas de lixo.

“Isso aqui é um lixão que se encharca muito mais rapidamente em comparação com outros morros. O solo vai ficando ensopado e ocorre a formação de gás metano. Com tudo isso, o ângulo estável fica muito menor. A prefeitura deveria ter um cadastro desta área, que é de altíssimo risco", explicou Adalberto da Silva, professor de geologia do Instituto de Geociências da UFF (Universidade Federal Fluminense).

A secretária Estadual do Ambiente do Rio, Marilene Ramos, afirmou que o deslizamento pode ter sido provocado por uma explosão ocorrida quando o gás metano do lixão entrou em contato com a atmosfera movendo a terra que já estava debilitada pelo acúmulo de água da chuva.

O prefeito de Niterói, Jorge Roberto da Silveira, visitou o morro do Bumba nesta quinta-feira e afirmou que não sabia que as casas da região tinham sido construídas sobre um lixão.

Mas, reportagem do UOL Notícias, revelou que a prefeitura da cidade não colocou em prática um plano de prevenção de riscos elaborado por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), com financiamento do Ministério das Cidades e da própria prefeitura. Finalizado em 2007, o plano custou R$ 120 mil e previa ações em vários pontos suscetíveis à ocorrência de desastres causados pela ação do tempo.

A Polícia Civil informou que abriu um inquérito para apurar eventual responsabilidade do poder público no deslizamento.

Tragédia estadual
O temporal que provocou a tragédia no Estado do Rio teve início no final da tarde de segunda-feira (5) e levou o caos à capital e à região metropolitana, que praticamente pararam na terça-feira. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), somente na terça-feira choveu mais do que o esperado para todo o mês de abril na região.

Segundo a Defesa Civil do Estado, o número de desabrigados em municípios das regiões metropolitana, Baixada Fluminense, Baixada Litorânea e Serrana mais atingidos pelas chuvas dos últimos dias é de 3.262, enquanto que o total de desalojados já soma 11.439 pessoas. Somente na capital, são cerca de 5.000 desabrigados.

Fonte: uol

acesso em: 09/04/2010

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/04/09/mais-um-corpo-e-retirado-do-morro-do-bumba-em-niteroi-sobe-para-185-as-vitimas-da-chuva.jhtm


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